Os podcasts têm conquistado cada vez mais espaço, pela forma simples de produzir e divulgar conteúdos de interesse público. Parecem programas de rádio, com a diferença de que podem ser ouvidos na internet a qualquer hora e em qualquer lugar. Alguns trazem debates, outros entrevistas, notícias, curiosidades e conversas. Conheça abaixo alguns dos mais populares em Portugal.
Fumaça
Projeto de comunicação independente, com reportagens e séries. Em 2019, recebeu os prémios de melhor podcast do ano e melhor podcast de entrevistas num festival temático.
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Histórias de Portugal
Esse podcast reúne todas as histórias que fazem de Portugal um lugar único, com depoimentos de pessoas locais e estrangeiras a falarem do país.
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Maluco Beleza
Rui Unas lançou o Maluco Beleza em 2012, com o objetivo de criar um espaço de conversa livre e descontraído. A cada episódio, o ator recebe um convidado diferente.
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Perguntar Não Ofende
Entrevistas e debates que têm a política como tema central. O programa já recebeu várias personalidades nacionais e internacionais, como António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa, Dilma Rousseff, Gregório Duvivier e Ricardo Araújo Pereira.
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45 Graus
Podcast independente com especialistas e pensadores de áreas como ciência, sociedade, economia, política e filosofia.
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De fato, a comunicação está entre as mais antigas formas de relacionamento do mundo, permitindo-nos revelar e partilhar os vários aspetos socioculturais com sinais e significados influenciadores (ou não) do quotidiano com a consequência, para a sociedade onde (com)vivemos.
Permite descodificar, educar e desmitificar
Nessa lógica, parte-se do princípio de que a comunicação de massa é a expressão do direito social, entregue ao público como o ingrediente necessário para que cada pessoa forme a sua opinião. Por isso, o jornalismo é tão importante para esclarecer a opinião pública em situações de crise, como a guerra, pandemias, catástrofes, movimentações populacionais derivadas e consequentes.
Por isso, a opinião pública bem informada tem na sua origem um jornalismo sério e não catastrofista capaz de dizer: “não sei”, “vou procurar” não na mesa do café, nem no hall do hotel.
No processo da interação entre o “ambiente”, a humanidade e o meio, os média, desempenham o papel preponderante – facilitador discursivo a favor dos Direitos Humanos. Daí que, cada notícia ou informação que é emitida através dos “média” deve ser fidedigna, clara e perceptível. E, cabe a cada recetor ter a capacidade de “filtrá-la”, compreendendo-a e interpretá-la formando a sua opinião.
Perante os desafios da globalização e contextualizando os média e sensibilização da opinião pública, podemos concluir que ter o acesso a informação é a capacidade que cada cidadão e cidadã deve ter ao receber as mensagens de qualquer natureza, digeri-la, decifrá-la antes de (re)produzir uma nova mensagem a fim de evitar o “ruído” social à volta do assunto desconhecido. Porque, qualquer informação que é divulgada visa a consciencialização da população, estimulando a participação (direta ou indireta) no processo do “meio” social – sociabilização à volta do assunto. Isto é, a informação serve para mobilizar a opinião pública.